terça-feira, janeiro 02, 2007

Capítulo Seis


(Este vídeo, com multiplas legendas, fala do Monte Shasta, alvo deste capitulo)

Capítulo Seis

O Sublime Monte Shasta

O Monte Shasta, uma bela montanha, um vulcão em descanso, no norte da Califórnia, é um lugar de extrema beleza. Imaginemos a terra como o nosso corpo. O Monte Shasta é o chacra básico – o Muladhara do Planeta. Similarmente ao seu equivalente no nosso corpo, ele é a fonte do poder básico. É um vórtice de força, um redemoinho que faz girar a energia básica do Planeta e a envia para os outros chacras para fazer funcionar os outros processos de evolução em níveis cada vez mais sublimes.

Ao pé do vulcão fica a cidade de Monte Shasta – a mais conhecida de uma região para onde vão, todos os anos, milhares de pessoas em busca de conhecimento, experiências e encontros. Para diversos grupos, o Monte Shasta é o principal ponto de irradiação do Mestre São Germain – um dos sete seres de luz que pertencem à hierarquia dos sete mestres ascendidos. Acredita-se que as geleiras da montanha são, na realidade, portais para outras dimensões onde há uma cidade habitada por seres adiantados – uma cidade chamada Telos. Uma crença que se repete como veremos mais adiante inclusive em referência às Cataratas do Iguaçu.

Milhares de anos antes da colonização, o Monte Shasta já era considerado sagrado para os primeiros habitantes da região: os Shastas, os Achumawis, os Atsugewis, os Wintus, e os Modocs. Todos esses povos e suas derivações habitavam os territórios que tocavam e eram influenciados pelo Monte Shasta. Hoje ainda restam descendentes. Floyd Buckskin, um chefe Achumawi, é um deles. Ele explica por que o Monte Shasta é sagrado para os povos nativos:

“Esta montanha é sagrada do mesmo modo que todas as coisas criadas pelo criador são sagradas. O Monte Shasta sozinho não pode curar mas o espírito ativo do criador através do Monte Shasta pode. Protegemos o Monte Shasta porque é nossa responsabilidade. Meu povo tem estado aqui por milhares de anos. Uma de nossas antigas profecias diz como nós cuidamos deste lugar. A profecia diz que quando as neves do Monte Shasta desaparecerem, nós desapareceremos também. A profecia diz que quando a neve desaparecer, as coisas cairão sobre o seu povo, sobre a terra, e sua sobrevivência será muito difícil. Cuidamos de nossos lugares sagrados, montanhas, riachos, lagos animais. Nós não somos donos deles. O dono é o criador. Ele nos deu para usar, respeitar e cuidar até que ele venha pegar de volta. Para o povo nativo o que significa o Monte Shasta? Significa a nossa cultura, nossa maneira de vida, nossa religião, nossos símbolos. E estas coisas são para a nossa instrução e entendimento”.

O Monte Shasta faz circular toda esta energia para o Lago Titicaca que, por sua parte a faz circular para os outros chacras até chegar ao topo da cabeça do Mundo – o Monte Kailash no Tibete. Há lendas antigas que falam de colônias de seres sobreviventes da Lemúria tanto no lago Titicaca como no Monte Shasta. O Monte Shasta é considerado ainda como uma das sete montanhas misteriosas que incluem o Monte Ararat, na Turquia; Monte Whitney na Serra Nevada; o Grand Teton, parte das Montanhas Rochosas em Wyoming e Idaho (EUA); o Monte Meru, o Monte Ruvengari na Africa, o Monte Shegatsee (Everest) e o Montserrat na Espanha. O leitor pode acrescentar estas importantes montanhas misteriosas à lista dos chacras auxiliares do Planeta.

Devemos lembrar aqui que o Monte Ararat é a montanha onde a Arca de Noé pousou, segundo o relato bíblico, aceito pelas tradições judaicas, cristãs e islâmicas. O Monte Meru é um monte de existência quase irreal. É um Monte simbólico. Mas existem vários picos chamados Meru – um deles na África. E o Monte Kailash é considerado o Meru das tradições hindus.

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