sábado, novembro 18, 2006

Capítulo 10

A Grande Pirâmide de Khufu


A Grande Pirâmide é o Vishudda – o chacra laríngeo da Terra. O chacra que está ligado à expressão. Em português temos a expressão “tenho uma coisa entalada ou engasgada na garganta.” Esta expressão é muita sábia. Não deixa de ser um símbolo de uma terrível opressão que não nos deixa expressar, tirar de dentro alguma coisa. Neste mundo, todos temos algo entalado na garganta. A civilização inteira tem uma coisa atravessada na garganta e isto tem a ver com a impossibilidade de expressarmos nossa tristeza por ter perdido o nosso “poder pessoal”. A Grande Pirâmide é uma mensagem que está lá no Vishudda da Terra. Que mensagem a Pirâmide de Khufu quer passar? Já sabemos que os lugares sagrados são lembranças. Que lembrança é esta que a Pirâmide de Khufu nos quer fazer relembrar? Quem a construiu? Para quê?

Aprendemos, de passagem, na escola, revistas e documentários que as pirâmides foram construídas como mausoléus para enterrar os corpos de faraós com suas posses e tesouros. Isto é verdade para outras pirâmides que foram semeadas no Egito. Mas não a Grande Pirâmide. Até hoje nenhum túmulo ou corpo foi encontrado sepultado em seu interior. Estudiosos das pirâmides tanto cientistas como místicos – e em certas pessoas os dois, acreditam que a Grande Pirâmide foi a inspiração para todas as outras pirâmides. Isto é, já foram usadas como símbolo pelos faraós.

As tradições que consideram a Grande Pirâmide como um chacra do Planeta, acreditam que quem construiu a Pirâmide queria deixar uma mensagem duradoura. A importância da Pirâmide é realçada quando cientistas modernos que a visitam declaram que hoje, com a tecnologia disponível, não seria possível construí-la. Destacam que quem construiu a Grande Pirâmide tinha ferramentas avançadíssimas. Da lista das maravilhas arquitetônicas do mundo antigo, só sobrou a Grande Pirâmide, que merece, o título adicional de a “última e a única das sete antigas maravilhas” que ainda podem ser vistas.

Hoje não podemos ver os Jardins Suspensos de Babilônia, nem o Colosso de Rodes ou a Estátua de Zeus. O que faz deste lugar, um lugar sagrado são as energias antigas, o poder da Pirâmide e seu grande mistério. Estudiosos da pirâmide de todas as profissões afirmam que não existe tecnologia hoje para se construir uma réplica da Grande Pirâmide. O físico americano, John Zajac diz que a Pirâmide é 30 vezes maior que o edifício Empire State em Nova York. Alvarez Lopez em seu livro “O Enigma das Pirâmides diz:

“Em relação à produção de superfícies ópticas, [Petrie] pôde descobrir que os blocos de mármore do revestimento da Grande Pirâmide estavam “normalizados” de acordo com as mais precisas normas da indústria óptica moderna. Para dar uma idéia da magnitude desta tarefa tecnológica, bastará dizer que o trabalho óptico destes blocos de mármore de 16 toneladas cada um, representa uma façanha comparável – tecnicamente – ao polimento do famoso espelho do telescópio do Monte Palomar (EUA). Acredita-se que o revestimento completo constava de uns 25 mil blocos, o que equivale a dizer que os egípcios da IV Dinastia haviam conseguido a produção, em massa, do que a indústria moderna é somente capaz de produzir em escala artesanal.”

Os estudantes da pirâmide como Lugar Sagrado acreditam que a IV Dinastia tampouco tivesse essa tecnologia. A Grande Pirâmide foi construída por seres muito avançados. Quem sabe de outros planetas? São assuntos que não nos cabe abordar neste espaço limitado que será aproveitado para tornar conhecido a nossa “geografia sagrada”.

A verdade ou o mistério da Grande Pirâmide e das pirâmides em geral, incluindo as que estão nas Américas, da Bolívia ao México ainda está longe de nosso alcance. Mas uma das coisas que sim está dentro de nosso entendimento é o fato de que a Grande Pirâmide é a única das antigas maravilhas do mundo antigo que permanecem em pé e que podem ser vistas em nossos dias. Heródoto a viu por volta do ano 450 antes de Cristo, quando o Egito já era dominado pelos persas e já se dizia que ela tinha 2.500 anos. Napoleão também não só viu a Grande Pirâmide e as pirâmides em geral como pronunciou suas famosas palavras: “Soldados, do alto destas pirâmides, quarenta séculos vos contemplam”.

Napoleão Bonapart não estava filosofando. Ele estava no comando de uma tropa de 35 mil soldados franceses que no dia 21 de julho de 1798, travou uma batalha feroz contra os soldados otomanos e mamelucos. O que as pirâmides viram, do alto de seus séculos, foi um exército europeu ser derrotado. “Os soldados passam, as pirâmides ficam”, alguém completou mais tarde. Mas embora derrotado, Napoleão acreditou ter dado sua contribuição ao mundo. Ele dera início ao campo de estudo batizado como egiptologia. Ele levava 500 artistas e literatos que sob suas ordens, produziram uma das maiores descrições do Egito. Uma obra repleta de desenhos e pinturas de coisas do Egito, das pirâmides, aos insetos e pássaros da Terra do Nilo.

Da lista das maravilhas arquitetônicas do mundo antigo, só sobrou a Grande Pirâmide, repetimos. A frase “o tempo passa e a pirâmide fica” é uma das que perseguem os visitantes. É um lugar majestoso que sobreviveu ao tempo, a crises sociais, políticas e aos desastres naturais. O que faz deste lugar sagrado são exatamente as energias antigas envoltas neste mistério profundo. “São tão importantes as pirâmides que podem ser vista da Lua, diz John Zajac – “É como se a mensagem fosse destinada também para fora da Terra”.

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